CDR debate fechamento de Bancos Postais dos Correios

A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) realiza, nesta última terça-feira (26), audiência pública sobre o fechamento de 1.300 agências de Bancos Postais dos Correios em todo o Brasil.
Fátima Bezerra (PT-RN) justificou, ao solicitar a audiência, que as agências dos bancos postais dos Correios atuam na condição de correspondentes bancários do Banco do Brasil, promovendo a inclusão bancária e, portanto, garantindo às populações dos municípios mais afastados dos municípios-polos a prestação de vários serviços à população que só poderiam ser realizados em uma agência bancária.
A senadora ressaltou que o fechamento dessas agências de Bancos Postais acarretará prejuízo irreparável para a população, que ficará sem acesso a serviços bancários em suas cidades e precisará deslocar-se para cidades polos com agências bancárias para terem acesso a tais serviços.
— Retirar a prestação de serviços por essas agências dos Correios nos pequenos municípios é deixar a população ainda mais vulnerável à violência, sobretudo os idosos que terão que se deslocar em quilômetros para receber seus benefícios — disse.
Foram convidados para o debate, o presidente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos o presidente do Banco do Brasil, o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM) e o secretário-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (FENTECT).

Plano de Trabalho
Na mesma reunião, a CDR deve votar plano de trabalho para avaliar as políticas públicas sobre segurança hídrica e gestão das águas nas regiões Norte e Nordeste. De acordo com Fátima Bezerra, essa avaliação é fundamental diante das crises hídricas enfrentadas, sobretudo, pela população do semiárido brasileiro, que abrange a maior parte do Sertão e do Agreste, em 1.133 municípios de nove estados do Brasil.
— Analisar o andamento das obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco será um dos principais elementos da presente avaliação, sobretudo quanto ao modelo de gestão de águas e aos recursos orçamentários necessários para assegurar o abastecimento das populações a serem beneficiadas pelo projeto — disse.
Para avaliar essas políticas públicas sobre segurança hídrica, a Comissão pretende coletar dados com diversos órgãos, realizar audiências públicas e analisar legislações correlatas. O plano prevê ainda a elaboração de um relatório da avaliação, a ser apreciado pela CDR até o final desta sessão legislativa. (Foto: Vinícius Silva/Vinny Publicidade)/(Agência Senado).

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