“Sim” vence no Plenário: impeachment de Dilma segue para o Senado

Por 367 votos favoráveis e 137 contrários, às 23h07 deste domingo (17), a maioria dos deputados decidiu que deve ser dado seguimento ao processo de impeachment da presidente Dilma Roussef. Com o resultado, o Senado está autorizado a julgar Dilma. Mas isso só ocorrerá, porém, se metade dos 81 senadores (41 votos) acompanharem a posição dos deputados. Essa decisão está prevista para ocorrer em meados de maio. Se os senadores decidirem abrir o processo, Dilma ficará afastada por até 180 dias à espera do julgamento; enquanto isso, o vice Michel Temer (PMDB) assumirá o cargo interinamente. No julgamento final pelo Senado, a presidente será definitivamente deposta caso 54 senadores (dois terços do total) votarem pelo impeachment. Nesse caso, Temer assumirá o posto até a passagem do mandato para o próximo presidente da República eleito, em 1º de janeiro de 2019. Votação – Dos 513 deputados totais, eram necessários no mínimo 342 votos “sim” para que o parecer do relator da comissão especial de impeachment, Jovair Arantes (PTB-GO), fosse aprovado. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil).