Um homem de 62 anos, que estava internado em um hospital particular de São Paulo, morreu infectado pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2), segundo informou o governo estadual nesta terça-feira (17/03).
A vítima, que morava no Paraíso, na Zona Sul de São Paulo, nasceu na Capoeira, povoado de Jussiape, região da Chapada Diamantina, e deixa família na capital paulista e outros parentes no município do interior da Bahia, informou uma fonte ligada à família da vítima.
Ele tinha histórico de diabetes e hipertensão, além de hiperplasia prostática — um aumento benigno da próstata que não é uma doença, mas uma condição comum em homens mais velhos e que pode causar infecções urinárias.
Segundo o infectologista David Uip, coordenador do Centro de Contingência para o coronavírus no estado de São Paulo, a vítima teve os primeiros sintomas da doença no dia 10 de março, sendo internada quatro dias depois, dia 14, e morrendo às 11h desta segunda-feira (16).
Segundo familiares, seu quadro foi agravado por uma pneumonia repentina. Ele morreu vítima do coronavírus, segundo atestou exame divulgado.
O enterro foi nesta manhã, na Zona Sul de São Paulo.
O secretário estadual da Saúde, José Henrique Germann, informou que o homem não tinha histórico de viagens ao exterior e está sendo tratado como caso de transmissão comunitária do vírus.
“Infelizmente o ocorrido foi o primeiro óbito aqui. Um homem morador de São Paulo internado num hospital privado e o diagnóstico de coronavírus foi feito também por um laboratório privado. Ele veio a óbito ontem 16h03 e não tem histórico. Fomos informados oficialmente hoje às 10h. Existem quatro outros óbitos neste mesmo serviço particular que estão sendo investigados. Assim que tivermos informações sendo ou não coronavírus vamos informá-los”, afirmou David Uip.
“Temos que repensar cada vez mais as medidas de prevenção, principalmente por se tratar de um óbito comunitário”, declarou o secretário.
Para o infectologista David Uip, a morte desse primeiro paciente está levando as autoridades paulistas a rever os entendimentos sobre os períodos de evolução da doença nos pacientes graves.
Nesta manhã, no momento em que a morte foi anunciada pelo governo de São Paulo, havia 314 casos da doença causada pelo vírus em todo o Brasil, confirmados pelas secretarias de Saúde dos estados. Boletim do Ministério da Saúde desta segunda-feira (11) confirmava 234 casos.
A Secretária Estadual de Saúde afirma que 164 casos da doença em São Paulo já foram confirmados até esta terça-feira (17). Pelo menos 156 pacientes infectados pelo Covid-19 estão na capital paulista e os demais em oito municípios da Grande São Paulo.
“Foi uma evolução rápida, da internação ao óbito. O caso desse paciente está fazendo a gente entender como se comporta a doença. Nós imaginávamos que o período de encubação da doença era de até 14 dias, mas a média está sendo de 6 a 8 dias até a doença se manifestar. Vamos inclusive sugerir ao Ministério da Saúde que diminua o tempo de quarentena de até 14 dias para dez”, disse Davi Uip. (Foto/arte: Vinícius Silva/Vinny Publicidade com informações do G1 e Jussi Up).
A vítima, que morava no Paraíso, na Zona Sul de São Paulo, nasceu na Capoeira, povoado de Jussiape, região da Chapada Diamantina, e deixa família na capital paulista e outros parentes no município do interior da Bahia, informou uma fonte ligada à família da vítima.
Ele tinha histórico de diabetes e hipertensão, além de hiperplasia prostática — um aumento benigno da próstata que não é uma doença, mas uma condição comum em homens mais velhos e que pode causar infecções urinárias.
Segundo o infectologista David Uip, coordenador do Centro de Contingência para o coronavírus no estado de São Paulo, a vítima teve os primeiros sintomas da doença no dia 10 de março, sendo internada quatro dias depois, dia 14, e morrendo às 11h desta segunda-feira (16).
Segundo familiares, seu quadro foi agravado por uma pneumonia repentina. Ele morreu vítima do coronavírus, segundo atestou exame divulgado.
O enterro foi nesta manhã, na Zona Sul de São Paulo.
O secretário estadual da Saúde, José Henrique Germann, informou que o homem não tinha histórico de viagens ao exterior e está sendo tratado como caso de transmissão comunitária do vírus.
“Infelizmente o ocorrido foi o primeiro óbito aqui. Um homem morador de São Paulo internado num hospital privado e o diagnóstico de coronavírus foi feito também por um laboratório privado. Ele veio a óbito ontem 16h03 e não tem histórico. Fomos informados oficialmente hoje às 10h. Existem quatro outros óbitos neste mesmo serviço particular que estão sendo investigados. Assim que tivermos informações sendo ou não coronavírus vamos informá-los”, afirmou David Uip.
“Temos que repensar cada vez mais as medidas de prevenção, principalmente por se tratar de um óbito comunitário”, declarou o secretário.
Para o infectologista David Uip, a morte desse primeiro paciente está levando as autoridades paulistas a rever os entendimentos sobre os períodos de evolução da doença nos pacientes graves.
Nesta manhã, no momento em que a morte foi anunciada pelo governo de São Paulo, havia 314 casos da doença causada pelo vírus em todo o Brasil, confirmados pelas secretarias de Saúde dos estados. Boletim do Ministério da Saúde desta segunda-feira (11) confirmava 234 casos.
A Secretária Estadual de Saúde afirma que 164 casos da doença em São Paulo já foram confirmados até esta terça-feira (17). Pelo menos 156 pacientes infectados pelo Covid-19 estão na capital paulista e os demais em oito municípios da Grande São Paulo.
“Foi uma evolução rápida, da internação ao óbito. O caso desse paciente está fazendo a gente entender como se comporta a doença. Nós imaginávamos que o período de encubação da doença era de até 14 dias, mas a média está sendo de 6 a 8 dias até a doença se manifestar. Vamos inclusive sugerir ao Ministério da Saúde que diminua o tempo de quarentena de até 14 dias para dez”, disse Davi Uip. (Foto/arte: Vinícius Silva/Vinny Publicidade com informações do G1 e Jussi Up).