A qualidade e os diferenciais do café produzido por agricultores familiares da Bahia estão abrindo portas para novos mercados, aqui no país e no exterior. O café orgânico produzido pela Cooperativa de Produtores Orgânicos e Biodinâmicos da Chapada Diamantina (Cooperbio), no município de Seabra, está conquistando o paladar dos portugueses. Neste mês de agosto, chegou em Lisboa, 10 sacas com 60 quilos de café especial orgânico.
“Essa é a primeira exportação direta da cooperativa. Já exportamos para esse mesmo cliente, uma quantidade mínima, começou com uma saca, depois duas, mas agora está se consolidando, inclusive com compra futura”, comemora Brígida Salgado, que é produtora agroecológica e representante da Cooperbio. Ela explica que parte do café que está sendo colhido neste período tem forte possibilidade de ser exportado entre os meses de dezembro e janeiro, num volume ainda maior de sacas de cafés especiais.
Brígida observa que, apesar de alguns processos produtivos, como o da torra e de embalagem, terem sido prejudicados devido à pandemia, a cooperativa, que está na fase de colheita neste período e deve retornar à normalidade das vendas a partir de setembro. O café da Cooperbio é vendido, por meio das Centrais de Comercialização como a Arco Sertão, em Serrinha, e Central da Caatinga, em Juazeiro.
A cooperativa é uma das beneficiadas com investimentos do Governo do Estado, por meio do Bahia Produtiva, projeto executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). Com a execução das ações, a previsão é que sejam produzidas, ainda nesta safra, aproximadamente duas mil sacas de café, e que, além dos atuais 32 cooperados, um total de 104 famílias, dos municípios de Seabra, Lençóis e Bonito, sejam beneficiadas, com um faturamento de cerca de R$ R$1 milhão.
“Agora, para aumentar o número de cooperados e crescer a cooperativa de forma sustentável, nós estamos no projeto Alianças Produtivas, do Governo do Estado. Acreditamos que [o investimento do projeto] vai dar um novo impulso à Cooperbio”, afirma Brígida.
Experiência reconhecida nacionalmente
Em 2019, a Cooperbio foi uma das organizações selecionadas para apresentar experiências exitosas, que dialogam com o contexto de Mudança do Clima e Transição Agroecológica, pelo Projeto Bota na Mesa, organizado pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas (FGV/EAESP). O encontro teve por objetivo inspirar a construção de referências de atuação para empresas e governos da cadeia de agricultura e alimentação.
Investimentos na cafeicultura
Atualmente, doze empreendimentos da agricultura familiar baiana que atuam no sistema produtivo do café, recebem apoio do projeto Bahia Produtiva/CAR/SDR, que conta com o cofinanciamento do Banco Mundial. Com a ação, estão sendo atendidas diretamente mais de 1.100 famílias, com investimentos da ordem de R$10,4 milhões. (Vinny Publicidade com foto – reprodução – rede social).
“Essa é a primeira exportação direta da cooperativa. Já exportamos para esse mesmo cliente, uma quantidade mínima, começou com uma saca, depois duas, mas agora está se consolidando, inclusive com compra futura”, comemora Brígida Salgado, que é produtora agroecológica e representante da Cooperbio. Ela explica que parte do café que está sendo colhido neste período tem forte possibilidade de ser exportado entre os meses de dezembro e janeiro, num volume ainda maior de sacas de cafés especiais.
Brígida observa que, apesar de alguns processos produtivos, como o da torra e de embalagem, terem sido prejudicados devido à pandemia, a cooperativa, que está na fase de colheita neste período e deve retornar à normalidade das vendas a partir de setembro. O café da Cooperbio é vendido, por meio das Centrais de Comercialização como a Arco Sertão, em Serrinha, e Central da Caatinga, em Juazeiro.
A cooperativa é uma das beneficiadas com investimentos do Governo do Estado, por meio do Bahia Produtiva, projeto executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). Com a execução das ações, a previsão é que sejam produzidas, ainda nesta safra, aproximadamente duas mil sacas de café, e que, além dos atuais 32 cooperados, um total de 104 famílias, dos municípios de Seabra, Lençóis e Bonito, sejam beneficiadas, com um faturamento de cerca de R$ R$1 milhão.
“Agora, para aumentar o número de cooperados e crescer a cooperativa de forma sustentável, nós estamos no projeto Alianças Produtivas, do Governo do Estado. Acreditamos que [o investimento do projeto] vai dar um novo impulso à Cooperbio”, afirma Brígida.
Experiência reconhecida nacionalmente
Em 2019, a Cooperbio foi uma das organizações selecionadas para apresentar experiências exitosas, que dialogam com o contexto de Mudança do Clima e Transição Agroecológica, pelo Projeto Bota na Mesa, organizado pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas (FGV/EAESP). O encontro teve por objetivo inspirar a construção de referências de atuação para empresas e governos da cadeia de agricultura e alimentação.
Investimentos na cafeicultura
Atualmente, doze empreendimentos da agricultura familiar baiana que atuam no sistema produtivo do café, recebem apoio do projeto Bahia Produtiva/CAR/SDR, que conta com o cofinanciamento do Banco Mundial. Com a ação, estão sendo atendidas diretamente mais de 1.100 famílias, com investimentos da ordem de R$10,4 milhões. (Vinny Publicidade com foto – reprodução – rede social).