A Polícia Civil da Bahia, por meio da 1ª Delegacia Territorial (DT) de Vitória da Conquista, finalizou investigações de 14 inquéritos relacionados a um esquema de estelionato que envolveu o uso de cartões clonados para compras fraudulentas na Loja Havan da cidade. As investigações, que começaram em 18 de julho e duraram 34 dias, resultaram em 62 indiciamentos contra 12 pessoas e na recuperação de objetos no valor de R$28.437,89. Entre os dias 12 e 13 de julho de 2024, o grupo criminoso utilizou cartões clonados para adquirir diversos itens, principalmente eletroeletrônicos, na Loja Havan. O valor total das compras fraudulentas chegou a R$61.241,15. A polícia conseguiu recuperar três TVs, dois celulares, cinco caixas de som JBL, um perfume, uma mochila e uma furadeira, que foram restituídos às vítimas (relembre aqui). A investigação envolveu 59 oitivas e a análise de imagens de câmeras de segurança da loja. O trabalho da Polícia Civil foi complementado pela tecnologia de reconhecimento facial, fornecida pelo Departamento de Inteligência Policial (DIP) e pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT). O esquema de estelionato foi executado por meio da compra de cartões clonados oferecidos em grupos de Telegram. Os principais envolvidos no esquema incluíam dois homens e suas respectivas parceiras, que usaram os cartões para comprar mercadorias e posteriormente vendê-las a receptadores. Um dos homens (H1) foi indiciado por estelionato e associação criminosa, enquanto sua esposa (M1) também foi indiciada pelos mesmos crimes. Outro indivíduo (H2), ex-funcionário de um conjunto penal, fez compras fraudulentas e vendia os produtos para receptadores. Entre os indiciados estão um empresário do ramo de reformas residenciais, que comprou grande parte dos itens, e uma dentista que tentou vender materiais odontológicos adquiridos com cartões clonados. A lista de indiciados inclui ainda um vendedor de carros e outros receptadores que ajudaram a movimentar a mercadoria obtida de forma fraudulenta. A Polícia Civil orienta a população a sempre exigir nota fiscal ao comprar produtos novos e a evitar a compra de cartões clonados na internet ou em redes sociais, uma vez que a utilização desses cartões pode levar a sérias implicações legais. Todos os inquéritos foram concluídos e remetidos ao Poder Judiciário, com os respectivos indiciamentos. Os investigados respondem em liberdade, mas qualquer novo crime cometido por eles poderá resultar em pedidos de prisão pela Polícia Civil.
Vinny Publicidade com foto - divulgação