O São João da Bahia tem cheiro e sabor da agricultura familiar. Este ano, as festas continuam suspensas, mas as delícias típicas estão garantidas. A colheita dos principais produtos das festas juninas, como o milho, a mandioca, o amendoim e a laranja, está a todo vapor e as vendas sendo realizadas em feiras livres e mercados municipais de todo o estado, garantindo o preparo das comidas e bebidas típicas e renda para o agricultor.
O milho é o principal ingrediente da festa. Assado, cozido ou como canjica, curau e pamonha, seja como for, ele não pode faltar, e os agricultores da Cooperativa Agropecuária Mista Regional de Irecê (Copirecê) garantiram a produção. Foram 900 mil quilos de milho colhidos na safra de 2021.
A maior parte do milho colhido é transformado pela cooperativa em produtos, como o Flocão Puro Milho, Mingau de Milho Verde, Mingau Multicereais, Mugunzá e Creme de Milho, reconhecidos por serem os únicos com milho não transgênico do estado. Tudo já pronto para fazer parte da mesa dos quitutes de São João.
Bebidas
De norte a sul da Bahia, as comidas estão garantidas e as bebidas também. O licor, bebida junina típica mais famosa dessa época, é um sucesso e traz os sabores de cada região do estado. Em Monte Santo, a Associação Tapera, vinculada à Cooperativa Regional de Agricultores Familiares e Extrativistas da Economia Popular e Solidária (Coopersabor), tem licores nos sabores jenipapo, umbu, licuri, cajá, amendoim, maracujá do mato, maracujá, abacaxi e maracujá cremoso.
Para o público soteropolitano, alguns produtos podem ser adquiridos por meio de plataformas digitais, como os sites coophub.com.br e www.escoarbrasil.com.br. (Vinny Publicidade com foto – divulgação – Ascom/SDR/CAR).