Em 2018, os eleitores baianos vão poder escolher dois senadores. Veja a lista dos candidatos confirmados em convenções.
Ângelo Coronel – PSD
Engenheiro civil, empresário e, atualmente presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Ângelo Mário Coronel de Azevedo Martins (PSD) é um dos candidatos ao Senado pelo estado, na chapa que tem Rui Costa – PT. Nascido em 1958 em Coração de Maria atuou como prefeito, e desde 1994, é deputado estadual quando foi eleito pela primeira vez.
Celsinho Cotrim – PRTP
Natural de Salvador e graduado e pós-graduado em administração pública, Celsinho Cotrim é um dos candidatos ao senado pelo PRTB. Em 2002, se candidatou a deputado estadual pelo PT e, em 2006, tentou a mesma vaga pelo PSB, mas não conseguiu se eleger em nenhuma das ocasiões. Em 2012, novamente no PT, foi candidato a vereador de Salvador e também não se elegeu. Já atuou na Secretaria de Economia, Emprego e Renda de Salvador e na Secretaria de Turismo da Bahia, além de ter sido diretor da Bahiatursa.
Fábio Nogueira – PSOL
Bacharel e doutor em sociologia pela Universidade de São Paulo (USP), Fábio Nogueira, natural do município de Corumbá, no Mato Grosso do Sul (MS), Nogueira atua como professor assistente da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), além de presidente estadual do PSOL na Bahia. Foi filiado ao PT em 1999 e 11 anos depois deixou o partido e desde 2005 atua no PSOL, foi candidato a prefeito da cidade de Salvador, em 2016, mas não se elegeu.
Francisco José – REDE
Natural de Salvador, Francisco José dos Santos (Rede) é advogado, técnico em administração de empresas e tem mestrado em segurança pública. Ele é o único candidato ao Senado pela Rede Sustentabilidade. Membro titular da comissão de ética nacional da Rede, Francisco já foi servidor público, secretário de planejamento e projetos especiais do município de Pojuca.
Irmão Lázaro
Natural de Salvador, Antonio Lázaro Silva é músico, cantor e compositor. Ele é candidato ao Senado pelo Partido Social Cristão (PSC), na chapa majoritária encabeçada pelo DEM. foi eleito deputado federal nas eleições de 2014. Dois anos depois, se licenciou do mandato para assumir o cargo de secretário municipal de Relações Institucionais em Salvador.
Jaques Wagner – PT
Nascido no Rio de Janeiro, e um dos fundadores do PT na Bahia, Jaques Wagner é candidato ao Senado pelo partido. Wagner foi diretor e presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Petroquímica (Sindiquímica-BA) e fundador e o primeiro presidente do PT e da CUT na Bahia.
Jorge Viana – MDB
Natural da cidade de Ilhéus , na região sul da Bahia, e formado em medicina pela UFBA, Jorge Viana Dias da Silva, é candidato ao senado pelo MDB.
Jutahy Júnior – PSDB
Natural de Salvador e bacharel em ciências jurídicas e sociais pela Universidade de Direito da UFBA, Jutahy Júnior já atuou como chefe de gabinete da vice-presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), foi secretário de Justiça e Direitos Humanos do estado e atuou como ministro de Estado do Bem-Estar Social, entre os anos de 1992 e 1993. Foi deputado estadual e está no oitavo mandato como deputado federal.
Marcos Maurício – DC
Atua na gestão do Sindicato dos Policiais Civis da Bahia há nove anos, é candidato ao Senado pelo partido Democracia Cristã, que integra a chapa majoritária encabeçada pelo MDB com João Santana como candidato ao governo da Bahia.
Kleber Rebouças Rangel – PSL
Natural da cidade de Vitória da Conquista, no sudoeste baiano, o empresário do ramo da aviação e piloto de aeronaves Kleber Rebouças Rangel é candidato ao Senado pelo PSL, que integra a chapa majoritária encabeçada pelo PRTB que tem João Henrique Carneiro como candidato ao governo da Bahia.
Vale lembrar que este cargo tem um salário bruto de R$ 33.763,00, e que gera uma despesa de R$ 3.072.433,00 aos cofres públicos todo mês, o que garante aos senadores brasileiros serem um dos parlamentares mais bem pagos do planeta, segundo ranking mostrado pela revista The Economist. Sem mencionar os benefícios como ocupar apartamentos funcionais ou receber auxilio moradia num valor de cerca de R$ 5.500,00 para ficar em hotel ou alugar apartamento em Brasília.
Os senadores tem ainda verba para contratação em torno de 82 mil, cota parlamenta que representa os subsídios para a atividade parlamentar entre R$ 30 e R$ 45 mil mês para cada senador, além da bagatela referente as despesas com saúde, que duram nada menos que, por tempo indeterminado, ou seja, vitalício. Infelizmente para os brasileiros, ofertar um dos melhores pagamentos do mundo não garante um mínimo que seja de transparência, trabalho e honestidade, dai a importância em conhecer e avaliar muito em quem se vota. (Fotomontagem: Vinny Publicidade/Com informações do Politize).