Engana-se quem pensa que esse problema faz parte do passado. Certas regiões do Brasil ainda sofrem com a doença de Chagas – caso do Vale do Jequitinhonha, cujo ambiente é favorável à propagação do inseto que carrega o protozoário causador da enfermidade. Se não for tratada, ela chega a prejudicar órgãos como o coração, intestino e esôfago, ameaçando a vida de seus portadores. A questão é que as medicações comumente usadas no tratamento são conhecidas por gerar efeitos colaterais bem desagradáveis. Daí a importância do novo remédio desenvolvido por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos, no interior paulista. Ele promete maior eficácia e, ao mesmo tempo, menor sofrimento para os pacientes. A droga, que em breve será testada em animais, impede que o parasita Trypanossoma cruzi se desenvolva no organismo. Vale lembrar que o inseto conhecido como barbeiro é o responsável pela transmissão: depois de picar a pele, ele deposita suas fezes ali e, quando o indivíduo se coça, esse material acaba entrando na corrente sanguínea. Aí, o protozoário que vivia no barbeiro tem caminho livre para causar estragos. (Foto: Divulgação)/(informações: Revista Saúde É Vital).